Cultura de Paz: da reflexão à ação

Elisabete Santana

É curiosa nossa estadia neste Planeta. Há bilhões de pessoas que não conheço, e provavelmente não terei o prazer. Inventamos uma métrica para o registro do tempo e constatamos que, de fato, passa - muito antes dela, nossa biologia e estética já davam conta de que estamos fadados à degradação. É fato: vamos morrer todos, como todos os que vieram antes de nós, ou não. Então, para quê? Por que?

Não vou ousar responder a estas perguntas, para as quais inteligências infinitamente mais competentes que a minha já teceram considerações brilhantes. Mas, arrisco, sim, a afirmar que o modo como estamos e agimos neste Planeta faz diferença [boa e má] para nós e os que aqui também moram, próximos e/ou desconhecidos, independentemente do tempo que a vida de cada um dura.

Por isso entrei nessa até a medula. E não é fácil.

Quem poderá dizer que não quer paz? Ah, sim, os 'senhores das armas' lucram muito com as guerras. E como permitimos que uma completa e minúscula minoria se arvore ao direito de nos matar, seja com bombas, tiros, de fome de comida e/ou de cultura? Decidi que não permitiria. Ilusão? Não. Possível? Sim. Como? Simples, transformando a cultura de guerra, com a qual nos acostumamos ao longo dos últimos sete mil anos, e nem nos damos conta, em uma Cultura de Paz. Como? Transformando nosso modelo mental, o que requer uma ginástica interna colossal.

 
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