Desmatamento na Amazônia cai no bimestre em relação a janeiro-fevereiro

Nuvens atrapalham avaliação da área total desmatada e dificultam comparação com 2009

07 de junho de 2010
 
O sistema de Detecção do Desmatamento em Tempo Real (Deter), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), registrou nos meses de março e abril, respectivamente, 51,79 km2 e 51,71 km2 de desmatamentos por corte raso ou degradação progressiva na Amazônia Legal, somando 103.5 km2.


Veja a evolução do desmatamento na Amazônia

No bimestre janeiro-fevereiro, o Deter havia apurado desmatamento de 208 km2 na região. Em 2009, o período março-abril havia acumulado desmatamento, detectado pelo Deter, de 53 km2.

No entanto, no primeiro trimestre do ano passado a região estava sob forte cobertura de nuvens, o que dificultou a detecção de eventuais áreas desmatadas.

Neste ano, 74% dos locais de desmatamento encontrados pelo Deter estão no Estado de Mato Grosso, que teve cobertura de nuvens quase zero em abril, e abaixo de 25% em março. Já o Amazonas, com cerca de 3% dos focos de desmatamento detectados, teve cobertura de nuvens de 65% em março e de mais de 80% em abril.

No período de chuvas na Amazônia, quando se torna mais difícil a observação por satélites por causa da intensidade de nuvens que cobrem a região, o Inpe divulga os resultados do Deter agrupados por bimestre.

Em função da cobertura de nuvens variável de um mês para outro e, também, da resolução dos satélites, o Inpe não recomenda a comparação entre dados de diferentes meses e anos.
Estadão -> http://bit.ly/aisjaN

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